Com a reitrada da obrigatoriedade do Curso de Comissário, em escolas homologadas e, por consequência o eventual fim dos exames para a emissão do CCT - Certificado de Conhecimentos Teóricos, a ABEAC já iniciou os estudos e a consulta junto às empresas aéreas sobre o impacto que poderá representar para a segurança de voo, custos adicionais para as companhias, decorrente da falta de preparo dos candidatos e desistência durante o processo seletivo.
A obrigatoriedade do curso de comissário em escola homologada pela ANAC é uma garantia de que o aluno receberá o treinamento e preparo adequado para uma seleção junto às empresas aéreas, e é o momento em que ele pode ter a certeza se realmente pretende prosseguir na profissão.
Por outro lado, o eventual fim da emissão da CCT, após a aplicação da prova teórica, vai importar em verdadeira reserva de mercado, pois as empresas aéreas priorizarão àqueles candidatos com a formação mais completa, por exemplo, com curso em um Centro de Instrução de Aviação Civil, ja aprovado na banca, com treinamento completo, inclusive selva e primeiros socorros. Por sua vez, aqueles candidatos que não realizaram o curso em um CIAC e que não têm a oportunidade da ser submetido à prova teórica aplicada pela ANAC, terá uma grande desvantagem.
Em razão disso, a ABEAC já está em atuação para a revisão do RBAC 63, junto à Agência Nacional de Aviação Civil.
Neste momento, é importante a união dos Centros de Instrução de Aviação Civil para que unidos possamos ter força e representatividade junto ao poder público. A união das escolas, em uma só voz, faz a diferença.